sexta-feira, 22 de maio de 2009

A dor da separação

Essa semana foi triste. Na madrugada de terça a tia do meu marido, Tia Nice, faleceu, aos 50 anos, vítima de complicações cardíacas causadas pelo Lupus. Doença cruel e incurável. Dor da mãezinha que enterrou a filha e dos irmãos. Dor da única filha que já era órfã de pai. Duro de se ver. Vou sentir saudades dela... Ela dizia que das namoradas que Robson teve eu fui a que ela mais gostou... Essas coisas conquistam a gente, né?
Nessa madrugada Derly, ou Nanã, como a chamávamos, descansou. Um câncer destruidor não deu tempo a ela ao menos de tentar se tratar. Morreu aos 42 anos, deixou uma filhinha de 15 e um marido amoroso. Hoje estava olhando a lembrancinha do casamento da minha amiga Lili, sua sobrinha, que nanã fez com tanto carinho... Todos iremos sentir saudades...
Jamais nos acostumaremos com a morte e a dor causada pela separação. É antinatural, um evento totalmente contrário á nossa natureza. Não está em nosso DNA!
Como não fomos criados para morrer e a morte só surgiu como conseqüência do pecado ("Porque o salário do pecado é a morte..." Romanos 6:23), temos em nossa natureza a sensação da imortalidade. A gente acha que é eterno e vive os dias assim, pensando que não vai morrer nunca. Até que alguém morre e a gente percebe que a morte tá aí pra todo mundo. Quer sejamos bons ou maus, ricos ou pobres.
Graças a Deus que essas duas mulheres descansaram no Senhor, combateram o bom combate, completaram a carreira e guardaram a fé. Dormiram no Senhor com a esperança da volta de Cristo e a manhã glorisoa da ressurreição no seu coração.
Satanás não tem mais poder sobre elas, pois foram seladas para sempre.
Mas meu coração ainda treme por algumas pessoas. Não posso nem imaginar ir para o Céu e não ver lá meu irmão e meu pai, que não se decidiram ainda. Morro de medo de algo acontecer a eles antes que eles aceitem a Jesus em suas vidas.
Graças a Deus pela Sua infinita bondade em não querer perder nenhum de seus filhinhos, conforme está escrito:
"Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento." 1 Pedro 3:9
Um feliz sábado e um grande abraço a todos!

2 comentários:

  1. Pois é, Marcely... a dor da separação é quase insuportável!!! O único conforto é saber que poderemos reencontrar os nossos queridos naquele dia glorioso, quando volta Nosso Senhor!! Aí seremos Três Mosqueteiras novamente!! Bjo. Gizelle

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  2. Zelle,
    Ás vezes me acontecem coisas e vem aquele ímpeto de pegar o telefone e ligar pra Ana...
    Mas lá no Céu vai ser o máximo! Nós três juntas de novo! Uau! Ainda bem que não haverá noite, assim os anjos não terão trabalho para nos colocar para dormir!
    Grande beijo!

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